Depois de ver a
reportagem abaixo, possivelmente não encontrarei as palavras certas para comentar este
tipo de comportamentos. Bem sei que posso passar por careta, que os tempos são
outros, mas pergunto-me se poderia casar com uma mulher com este tipo de comportamentos.
Não.
Nunca fui a nenhuma
despedida de solteiro, digna desse nome. Quando falo em despedida de solteiro
cinjo-me única e exclusivamente às festas com muito álcool e géneros desnudado,
mão naquilo e aquilo na mão. Não sou antropólogo, mas nos grupos verificam-se o
que o ser humano é realmente capaz de fazer. Seja pela violência, ou pelas mais
caricatas situações, tudo se pega uns aos outros sem que se finde. Acresce ao
facto de, desinibidos pelo álcool, o instinto sexual pode levar-nos a fazer os
maiores dos disparates e depois da ressaca a consciência pesar.
Será que o
casamento é essa coisa tão má que seja preciso, na noite anterior à cerimónia,
deitar-nos com alguém, ou vários, que não seja a noiva ou noivo? Vomitar nos
passeios e andar de peito ao léu para todos apalparem? Soube de uma história em
tempos, que me chocou: Um rapaz que em plena tabledance,
se vira para os amigos e diz: “Grande merda que tenho em casa.”; referindo-se à
sua futura mulher, que se via trocada cabalmente por um par de mamas de
silicone e um rabo rijo.
Como é possível,
metermo-nos a jeito desta forma e desrespeitar aquela pessoa que, devido ao
casamento, seria a pessoa com quem queríamos ter tudo? Que noção é esta de que
a liberdade após o casamento acaba e que, para tal, há que ter uma noite
promiscua?
Claro que, com bebida à mistura, há sempre uma
possibilidade de violação, distúrbios e rixas. O Macaco Nu aproveita-se sempre
da fragilidade dos outros e claro que por vezes algumas mulheres são apanhadas
por homens sóbrios e oportunistas.
Aqui há gato.
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